quinta-feira, 22 de setembro de 2011

por katy... em homenagem a Polly, e Priscila.. duas grandes amigas

As experiências são todas ruins... nunca aprendi nada de bom sem sofrimento!
Às vezes tento cobrir meus olhos para a hipocrisia das pessoas, quero estar longe de tudo isso, o tempo todo... prefiro trancar-me em meu mundo insano e impenetrável, poderão me ver; mas jamais poderão me sentir; o corpo está aqui, a alma está distante, se aventurando em um lugar abstrato e povoado.
As decepções me afetam naquilo que eu acreditava e me agarrava com fé, é como uma bomba psicológica, destruidora e causadora de danos, a bomba que explode e mata; matar um sentimento? Não. Não pode ser. Ele pode simplesmente adormecer, mas nunca correr. Então, para onde o sentimento irá? A não ser que seu dono cave o seu próprio túmulo dentro dele mesmo.
Não farei como a maioria. Quase todas as pessoas estão mortas dentro de si mesmas, esqueçidas e sem flores, abandonaram suas almas na estrada que não leva a destino nenhum, é o Nordeste Humano, a falta das necessidades vitais da alma, a seca os consome, ocasionados pela fome, mas que sede!... Querem provar mais uma vez do imaginar e do amar! Quantos já estão no Nordeste. Lá não quero estar.
Assim como a água é indispensável para o corpo, a imaginação também é indispensável para a alma, ou ela morrerá.
Do que adianta um cérebro inteligente sem a percepção da alma?!!
Resposta: nada! É só um corpo, é tão insignificante quanto a carne que comem.
Eu amo os animais, é húmilhante para eles serem comparados com a mais nova sub-espécie Humana: pessoas.
Porém nesse exemplo que eu vou dar, é como se fossem dois somente em um.
Não existem pessoas, existem leões.
Devoradores. Famintos. Instinto selvagem. Predadores que fizeram de sua espécie a sua caça. Pseudo-Humanos. Atraentes com sua suposta formusura até mostrar os dentes marcados com sangue.
E eu sou uma zebra.
Imagino eu a andar, e observar todos de olhos vendados, com aquela máscara de Zorro ou Don Juan de Marco, a diferença única é que essa máscara é fechada, sem ter como ver, o olhos ficam desorientados, então as pessoas se perdem em caminhos, tropeçam em degraus, se escondem quando sentem medo, vivem segurando em apoios, pois não tem coragem de andarem sozinhas.
E eu estou cega pela inocência. Talvez assim seja melhor. Meus olhos brilham para aqueles que não merecem.
Ah! Como queria ter o meu metaleiro imaginário de cabelo separado por verde e vermelho ao meu lado, chamado Trevor, para me defender!
Ainda bem que as coisas estão dando errado. Se fossem como eu queria, eu não teria sonhos, não é verdade?

quinta-feira, 21 de julho de 2011

... me deram por herança meses de validade...

Sou como um mercenário,
como um escravo que suspira na sombra,
como um assalariado que aguarda o pagamento.
Tenho meses de sofrimento e noites de dor,
apenas deito e digo:
Quando chegará o dia?
quando me levanto:
Quando chegará a noite?

Até lá, me farto de angústias...

quarta-feira, 20 de julho de 2011

EU SOU IDIOTA!

Isso mesmo, idiota.
Mas não pense que tenho vergonha disso.
Nos dias de hoje, ser idiota é privilégio, sabia.?
Os idiotas de hoje são aqueles que conseguem sorrir mesmo quando a dor aperta.
São aqueles que ainda dizem "Eu te Amo" olhando nos olhos, que valorizam abraços e gostam de andar de mãos dadas.
Idiotas são aqueles que crêem num sentimento sincero, que ainda esperam encontrar um amor perfeito, que escrevem e lêem poesias e que mandam flores.
Idiotas são românticos, no sentido mais meloso da palavra, mas não se envergonham disso.
Idiotas são aqueles que se permitem chorar quando a dor machuca, quando o amor se vai ou o filme emociona.
Cantam músicas de amor como se fossem hinos, mesmo porque, para seus corações apaixonados, realmente são.
Idiotas são sentimentais.
Se magoam com a menor das brigas e lutam pela reconciliação.
Idiotas são aqueles que não ligam para o que os outros dizem, eles se dão por completo.
Idiota é aquele que pede desculpa mesmo sem ter errado, que pede licença, que dá bom dia, boa tarde, boa noite.
Que pergunta “como vai?”, “precisa de alguma coisa?”, “tá tudo bem?’.
É aquele que não esquece nem do amigo que não dá mais notícias, aquele que lembra da infância e comemora o quanto foi bom.
Idiota é aquele que ri de si próprio, que brinca de descobrir desenho em nuvem, que anda descalço e toma banho de chuva.
Que chora por briga de amor, e que a cada briga acha que o mundo acabou, mas que logo perdoa. Idiota é aquele que, mesmo nesse mundo corrompido, insiste em ser sincero.
Que estende a mão pra ajudar quem for, que faz o bem sem olhar a quem.
Idiotas se preocupam, se arrumam e se enfeitam para ver a pessoa amada.
Querem estar sempre belos, nem que seja só pra se olhar no espelho.
Idiotas se divertem.
Idiotas têm amigos.
Idiotas amam.
Idiotas são felizes...


Então,
Depois disso tudo, eu te pergunto:
Vale ou não a pena ser idiota?